Os transtornos relacionados ao glúten: a solução do rastreamento preventivo

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Muitas vezes, o paciente consulta um nutricionista com a esperança de resolver um problema sintomatológico ligado às intolerâncias alimentares. A tendência a subestimar a importância do rastreamento para as intolerâncias alimentares é, infelizmente, muito comum hoje em dia.

Dores abdominais, diarreia, náusea, constipação, meteorismo, síndrome do intestino irritável levam a um quadro sintomatológico que, frequentemente, não tem uma causa evidente ou conhecida.

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Hoje em dia, o glúten é um dos principais nutrientes que se leva em consideração para procurar a origem dos distúrbios apresentados pelo paciente. A intolerância ao glúten (proteína presente em muitos cereais) é uma condição delicada e sutil. Muitas vezes, os distúrbios relacionados ao metabolismo desta proteína estão ligados à Doença celíaca, um problema sistêmico de origem imunológica caracterizado por um dano inflamatório da mucosa do intestino delgado, cuja predominância na população geral, embora a ocorrência e a frequência ocorrem cada vez mais, é de cerca de 1%.

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Hoje, a frequência desse tipo de distúrbios faz com que os profissionais da nutrição tenham a necessidade de submeter seus pacientes a testes para entender a origem dos sintomas. Neste contexto, também entra o teste genético que permite um rastreamento preventivo antes de recorrer a testes mais invasivos.

Numerosos estudos indicam que a doença celíaca está associada à presença de genes específicos que fazem parte do sistema HLA e que codificam para a síntese das cadeias alfa dos heterodímeros DQ2_DQ8.

Em caso de resultado positivo num teste genético, a presença de genes HLA identifica uma predisposição a desenvolver a doença celíaca. É preciso lembrar-se de que aproximadamente 25-30% da população, mesmo possuindo esses genes predisponentes, não desenvolverá nunca a doença, embora na experiência clínica, muitas vezes os pacientes descrevem um melhoramento dos sintomas após uma dieta de exclusão ou redução do glúten.

Além disso, existe uma nova entidade clínica no complexo campo dos distúrbios relacionados ao glúten. Uma equipe de especialistas em gastroenterologia reunidos na “First international consensus conference on gluten sensitivity”, estabeleceu a existência da sensibilidade ao glúten.

Os indivíduos com essa condição clínica apresentam distúrbios semelhantes aos do intestino irritável (diarreia, dor abdominal, inchaço), aos quais se associam, às vezes, fadiga crônica, cefaleia, dores musculares e articulares, eczema, sonolência, dificuldade de concentração, formigamentos nos membros, depressão. Esse quadro clínico se atenua com a eliminação do glúten da dieta.

No plano genético, a sensibilidade ao glúten também apresenta resultado positivo para HLA-DQ2 e/ou DQ8 em 50% dos casos.

Pessoas com resultado negativo ou duvidoso nos testes sorológicos típicos para doença celíaca (anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase) e com biópsia intestinal normal ou com alterações mínimas podem ser candidatos a um teste genético para a identificação dos haplótipos HLA DQ2-DQ8, cujo resultado positivo pode, racionalmente, supor a condição de sensibilidade ao glúten.

A possibilidade de identificar as predisposições ou carências enzimáticas individuais através de análises genéticas faz com que se possa colocar em ação, de maneira específica, simples estratégias nutricionais para resolver problemas sintomatológicos ligados às intolerâncias alimentares.

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